2013 já está aí, mas nunca imaginei que estaria sem minha mãe no princípio de um novo ano. Ela se foi dia 26 de Dezembro, um mês antes de completar 74 anos. Na realidade, ela já estava indo aos poucos, vítima de câncer desde Abril.
No início, a doença foi como um grande estrondo em nossas mentes, mas pensávamos que seria possível qualidade de vida durante e após a sua cura. Acreditávamos em uma cura. O que não foi possível. Foi vitimada por um tumor violentíssimo no cérebro - Astrocitoma Anaplásico de IV grau. Pela idade, os médicos deram o laudo - ela teria apenas alguns meses de vida.
Mas eu ainda acreditei em milagres - rezei, orei, pedi como nunca havia pedido nada a Deus. Perdi a Fé muitas vezes, revoltei-me, e, diante de sua melhora, não rezei mais, esqueci. Talvez eu não estivesse em vigília constante, fui assaltada pelos guardas romanos, enquanto eu descansava e Jesus também pedia ao Pai que o "afastasse do cálice tinto de sangue". Não foi possível, assim como não foi possível Cristo livrar-se da morte crucificante que o aguardava.
Muitos mistérios nos cercam, como o dia de nossa morte. Pelo menos a morte de minha mãe foi uma certeza destas que a doença nos faz consumir aos poucos e nos faz acreditar que só sua partida fosse algo aceitável. E por mais que acreditemos nisso, a sua ausência nos entristece, quase sempre vem como um susto quando percebemos que ela já não está presente entre nós.
Dela somente guardaremos o sorriso, a graça de como viveu a vida, de sua austeridade perante a vida e a capacidade de mudar aos poucos, que foi uma das grandes reviradas em sua caminhada. Ela soube com sabedoria tornar uma mulher mais jovem a cada dia, por isso não queria que ela se fosse. Nos seus 73 anos de vida, ela tinha muito mais o que aprender porque seu espírito era jovem, ansioso por aprender. Acho que ela só não teve coragem, algumas coisas que não ouso dizer aqui a consumiram antes que ela despertasse para a verdadeira maneira de viver. Ela aprendeu, mas desistiu na metade do curso...
No início, a doença foi como um grande estrondo em nossas mentes, mas pensávamos que seria possível qualidade de vida durante e após a sua cura. Acreditávamos em uma cura. O que não foi possível. Foi vitimada por um tumor violentíssimo no cérebro - Astrocitoma Anaplásico de IV grau. Pela idade, os médicos deram o laudo - ela teria apenas alguns meses de vida.
Mas eu ainda acreditei em milagres - rezei, orei, pedi como nunca havia pedido nada a Deus. Perdi a Fé muitas vezes, revoltei-me, e, diante de sua melhora, não rezei mais, esqueci. Talvez eu não estivesse em vigília constante, fui assaltada pelos guardas romanos, enquanto eu descansava e Jesus também pedia ao Pai que o "afastasse do cálice tinto de sangue". Não foi possível, assim como não foi possível Cristo livrar-se da morte crucificante que o aguardava.
Muitos mistérios nos cercam, como o dia de nossa morte. Pelo menos a morte de minha mãe foi uma certeza destas que a doença nos faz consumir aos poucos e nos faz acreditar que só sua partida fosse algo aceitável. E por mais que acreditemos nisso, a sua ausência nos entristece, quase sempre vem como um susto quando percebemos que ela já não está presente entre nós.
Dela somente guardaremos o sorriso, a graça de como viveu a vida, de sua austeridade perante a vida e a capacidade de mudar aos poucos, que foi uma das grandes reviradas em sua caminhada. Ela soube com sabedoria tornar uma mulher mais jovem a cada dia, por isso não queria que ela se fosse. Nos seus 73 anos de vida, ela tinha muito mais o que aprender porque seu espírito era jovem, ansioso por aprender. Acho que ela só não teve coragem, algumas coisas que não ouso dizer aqui a consumiram antes que ela despertasse para a verdadeira maneira de viver. Ela aprendeu, mas desistiu na metade do curso...
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