A Lua pintou o céu azul cobalto
com a sua metade
e espero que essa seja a mais longa noite de toda a eternidade
para não chegar o amanhã.
Não quero rezas, nem flores
Nem véus de noiva e flor de laranjeira.
quero fugir em meio as bananeiras do quintal
esconder-me no nicho criado sob suas folhas secas.
Se eu puder
quero voar no parapente a motor
que passa, levado pelo vento
no final de todas as tardes
Não quero ouvir sua voz,
quero tapar meus ouvidos e meus olhos
Não quero ver o azul do céu
Nem o sol.
Fugir apenas - este é meu destino para o amanhã.
Quero ficar com o corpo morto
e meus sentidos amanhecidos
sonhando comigo e com você
Neste balão gigante!
Lorêny,
ResponderExcluirDefinitivamente...
"Quero ficar com o corpo morto
e meus sentidos amanhecidos
sonhando comigo e com você
Neste balão gigante!"
Quero também um vento bem forte para levar o balão para um mundo sem maldade e só...
beijos,
Pedro
Que bom, Pedro qeu me escreveu e gostou do poema! Beijos!
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