Diz Rubem Alves que "O que você ama define quem você é".
Um dia lhe pediram para que ele se definisse... daí ele escreveu uma crônica sobre Curriculum Vitae... a tradução literal desse termo 'pista de corrida'. Então, como não poderia deixar de ser, nosso querido sábio deu outra definição para este termo: Um curriculum vitae é, assim, uma enumeração dos lugares por onde se passou, na correria da vida. Coisas que eles registram não existem mais. O que é passado está morto. Assim, na minha homepage, ao invés de curriculum vitae eu escrevi 'curriculum mortis', porque eu não sou o meu passado. Eu sou o meu AGORA.
Um dia lhe pediram para que ele se definisse... daí ele escreveu uma crônica sobre Curriculum Vitae... a tradução literal desse termo 'pista de corrida'. Então, como não poderia deixar de ser, nosso querido sábio deu outra definição para este termo: Um curriculum vitae é, assim, uma enumeração dos lugares por onde se passou, na correria da vida. Coisas que eles registram não existem mais. O que é passado está morto. Assim, na minha homepage, ao invés de curriculum vitae eu escrevi 'curriculum mortis', porque eu não sou o meu passado. Eu sou o meu AGORA.
Quando pediram que ele se definisse, ele foi pego de surpresa. E estas foram as palavras de Rubem:
"A resposta teria de ser curta. Lembrei-me da frase que o poeta Robert Frost escolheu para seu epitáfio: "ELE teve um caso de amor com a vida..." .Encontrei minha outra definição em mim mesmo. Respondi: "EU tenho um caso de amor com a vida..." Uma Professora me contou uma coisa deliciosa. Uma pessoa visitava a escola. Numa sala ele viu, colados na paredes, trabalhos dos alunos acerca de alguns de meus livros infantis.
Como que num desafio, ele perguntou à criançada:
'E quem é Rubem Alves?'
Um menininho respondeu: 'O Rubem Alves é um homem que gosta de Ipês-amarelos...'
A resposta do menininho me deu grande felicidade. Ele sabia das coisas. As pessoas são os que elas amam. Descartes afirmou: "Penso, logo existo". Eu invento Descartes, digo: "AMO, LOGO EXISTO".
E daí vai... Quem quiser saber como isso termina, leia a revista Bons Fluidos, Novembro de 2004, n° 66. Ou melhor! Leia a obra deste homem maravilhoso!
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