sábado, 26 de junho de 2010

À Dama Impura e Branca


O sol de inverno entra seco pela janela.
Eu já não vivo do amor que há uns meses me fizera sonhar
Com tuas mãos rudes
Em meus  mamilos túrgidos
E no sexo quente e úmido.


Minha mãe pergunta:
-Filha, você não tem vergonha?
Já esqueceu que mulher tem recato e temor a Jesus Cristo, Nosso Senhor?
Não, eu nunca soube dessas coisas.
Com quatorze anos, nem sabia o que era veado.
Nasci, assim, casta,
E achando sexo a coisa mais pura do mundo.
Assim como as flores-de-maio brancas
Que lançam seus pendões com pistilos cor de maravilha.
(Para o José Victor, lá longe no Ceará.)

2 comentários:

  1. Oi Lorêny
    Teu blog é para ser lido devagarinho, tipo livro de cabeceira, para dormir pensando e sonhar.
    Beijos
    Joana

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  2. Obrigada, Joana! Agora sei qeum é você, a moça dos pompons...rs! Beijos!

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Quem não gosta de um carinho?!...