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A sua alma guarda a centelha do eterno.
Como um deus abandonado pela disputa de um reino- pai e filho!
Dos deuses todos recebeste a flama,
a inconsciência de saber-te belo,
sagaz e perfeito em todas as armas.
Na contenda diária do desconhecido
digladiava entre a náusea e o vício
a solidão e o amor retido
vivias o paraíso esquecido
na morenice de seus versos desconexos.
O emaranhado de tuas palavras
não cumpriu o seu destino
e forte e pálido,
recolhestes ao ímpio dos descaminhos