quinta-feira, 6 de setembro de 2007

A Jeffrey Scottie Buckley


!
A sua alma guarda a centelha do eterno.
Como um deus abandonado pela disputa de um reino
- pai e filho!

Dos deuses todos recebeste a flama,
a inconsciência de saber-te belo,
sagaz e perfeito em todas as armas.

Na contenda diária do desconhecido
digladiava entre a náusea e o vício
a solidão e o amor retido
vivias o paraíso esquecido
na morenice de seus versos desconexos.

O emaranhado de tuas palavras
não cumpriu o seu destino
e forte e pálido,
recolhestes ao ímpio dos descaminhos

Manda alguém pra mim também... Rs!



Please Send Me Someone To Love



Heaven please send to all mankind,

Understanding and peace of mind.

But, if it's not asking too much

Please send me someone to love.



Show all the world how to get along,

Peace will enter when hate is gone.

But, if it's not asking too much,

Please send me someone to love.



I lay awake night and ponder world troubles.

My answer is always the same.

That unless men put an end to all of this,

Hate will put the world in a flame,

(oh) what a shame.



Just because I'm in misery.

I don't beg for no sympathy.

But if it's not asking too much,

Just send me someone to love.



Just because I'm in misery,

I don't beg for no sympathy.

But if it's not asking too much,

Please send me someone to love.

minha amiga com seu olhar tão e-terno...

Há pessoas que fotografam muito bem. Parecem que foram feitas para a lente mágica das câmeras.
... e dizem que elas não mentem.

Como não mentem os seu olhos...

Melissa não é tão terna assim...
Mas tem uma sagacidade nas palavras e no modo de viver, que muitas vezes a invejo.

Por um lado, pode fazer tudo muito errado -
segundo as concepções mais moralistas de comportamento ou politicamente corretas... que diga-se de passagem, me enojam!

Mas o faz com tamanha inteligência e autoridade sobre si mesma, que toda tentativa de não apreciá-la, é depojar-se da verdade - isso é o outro nome para autenticidade.

Melissa, Mel...

seu nome deveria ser Ousadia!

sobre poesias...

Ausência de Arte

O escritor não escreve sobre si mesmo.
- diz o amigo do outro lado da tela.
Mas as palavras soam tão poucas
Acumulam-se na arte menor dos versos solitários.

A barca de Caronte sucumbe as esperanças dos deuses
e na realidade tentam reviver seus últimos suspiros.
De Apolo, rouba-lhe a beleza tenra da vida,
sua música fluída.
dos outros deuses todos,
a bravura de se reconhecerem fracos

No final
A arte pouca,
a expressão contida e sem palavras
do vazio eterno.

6/09/2007