Amanhã escreverei o que "fiz aqui" sobre meu próximo caro amigo Ronald Claver!
O que escrevi ontem com a ajuda da emoção, seria bem parecido com estas palavras:
Recebi o seguinte e-mail do escritor e poeta Ronald Claver...
Recebi o seguinte e-mail do escritor e poeta Ronald Claver...
Enviada: sábado, 16 de agosto de 2008 16:19:27
Para: LORÊNY "do elias "APARECIDA PORTUGAL RIOS DA COSTA (lorene.portugal@hotmail.com)
Para: LORÊNY "do elias "APARECIDA PORTUGAL RIOS DA COSTA (lorene.portugal@hotmail.com)
Loreny,você me propôs escrever novamente ou em conjunto o Ana e Pedro. Bem, acho legal, mas não agora, o tempo passou e ana e pedro continuam lá no passado/presente. Que tal uma nova história, não necessariamente de cartas, mas de parágrafos inusitados, com princípío, meio e fim? Uma coisa nova ou com cara de nova?bjs,
p.s. o último e-mail não consegui ler o arquivo.
p.s. o último e-mail não consegui ler o arquivo.
Fiquei muito lisonjeada pelas palavras do caro escritor, embora o convite tenha partido de mim, o e-mail venho com a resposta"que tal uma nova história?". Isso quer dizer que fui incluída no "roll" dos bons escritores. Disso eu duvidei várias vezes, pois sempre achei meus textos com um quê de indeterminado pela falta de estilo. Acho que me defini, se posso dizer assim, como uma escritora de estilo.
Sempre que conversava com Elias, discordava de sua opinião de que textos literários deveriam ser trabalhandos para que fossem editados. Na minha fase inicial, achava que tudo que havia escrito já estava pronto, era inusitado. Depois, com o tempo, fui observando minhas falhas. Sempre fui uma escritora, se assim posso me determinar, relapsa, perdi até poemas classificados em concursos literários!!! Hoje posso observar as mudanças ocorridas em alguns poemas, pois na realidade, comecei há pouco tempo guardá-los com carinho.
Havia muito que não escrevia... foi numa noite em que estava em contato com amigos do Orkut, que por surpresa encontrei um velho amor, que de velho não tinha nada. Renovei minha paixão por ele e por escrever. Foi o seu encontro que iluminou meus caminhos esquecidos da literatura...
Ontem, depois de ler o e-mail de Ronald, saí pra caminhar pela cidade, fazer exercício para o corpo e para mente. A minha felicidade aos poucos foi se tornando tristeza. Assim que fui chegando na Praça dos Ipês,
carinhosamente apelidado por mim, fui sentindo a ausência/presença de quem mais os amava - o Elias. Meu coração ficou apertadinho, coração de passarinho... chorei o choro da mágoa imensa de quem foi deixado sem seu livro preferido!
Continuei minha caminhada, à frente, as primeiras imagens do eclipse lunar, a paisagem que ia atrás era igualmente encantadora, o Pôr do Sol mas triste.... Há dois sábados perdíamos o Elias, lembrei... meu choro foi inundando meu rosto de saudades. Essas serão eternas...
Ao mesmo tempo que ia lavando minha saudade, ia pensando na proposta de escrever... O que escrever? Tenho umas idéias guardadas, mas são cartas... Algo inusitado, não sei!? Talvez...
Pelo caminho da Av. Conde Ribeiro do Vale, também fui pensando nas propostas que tenho recebido nos últimos meses. Propostas tentadoras de aventuras amorosas.... Pessoas não menos interessantes que as propostas! Mas... percebi-me uma mulher quase querendo ficar sozinha, aqui, no meu canto de escritora e sonhadora. Guardada das moléstias do amor, impedindo-me de viver.
Do outros lado de telefone ouvi: "olha que você está perdendo tempo.... Um cara que vem não sei lá de onde e te diz que tem saudades.... Olha, se eu fosse você, pensava melhor!". Então resolvi pensar melhor e ligar.
Liguei, não havia mais tempo!
Era mesmo o que eu pensava.
Eu, aqui pelas tantas, nas terras montanhosas das Minas Gerais, observando o resto do Eclipse que certamente mudará coisas em minha vida.
Mas esse foi parcial, não total, por que totalmente ninguém muda...rs!
P.S.: esse texto eu dedico ao Ronald Claver, ao Alexandre Elias, ao João Prudente Pires e ao meu inesquécivel e amado, sempre!, Elias José!!!
Ah, havia me esquecido - ao Ismael Alves de Souza, meu mais novo amigo, lá do alto da colina!