Concerto da alegria
Sou o intervalo entre alguém e alguma coisa...
Eu deveria me chamar assim... E quando eu descanso do trabalho, vem a tremenda sensação de se não ter nada a fazer. Tudo isso é o máximo. É quando eu penso nas poesias que eu poderia escrever no caminho de volta do trabalho.
Hoje olhei o céu. As nuvens espessas, brancas, feito plumas brancas e levemente tingidas de cinza... mas aquele cinza que dá gosto, o gosto do descanso...talvez de um descaso. Era o cinza do nada, meio rosa! Se me entendem. Entremeados de pausas de azul, como se nos deixasse ver algo além do arco-íris, ou daquelas frases feitas de que tanto os adolescentes gostam de escrever em seus caderninhos de perguntas. Acho que lá está guardada a felicidade suprema. Eu ainda não criei asas reais, mas o meu efêmero me leva até essa tal felicidade que todos perseguem...
Não tenho casa, não tenho carro, tenho o meu sonho de carregar minha bolsa pesada, cheia de tantos poemas que ainda não li que comprei por aí em alguma livraria. Tenho mais experiência de escrever o observar da vida, sei que me faltam conteúdos, talvez palavras belas ou preciosas. No entanto, uma amiga de muito longe disse que consigo comunicar tanto sentimento nas minhas palavras simples. É isso, eu busco o simples. Deve ser estilo, o que aprumamos durante a vida toda para nos tornarmos eternos.
Hoje percebi que tentei não deixar minhas linhas aprumadas. Tenho aquela maninha quase “TOC” de deixar meus escritos todos ”justificados” nas margens... rs! Manias perfeccionistas, herdadas de mãe sofredora, de espírito aparado e inaceitável.
Viver é isso, aceitar o que encontramos.
E o que encontramos são pessoas e pessoas... e muito mais pessoas. A boa parte delas esqueceu a que vieram! Estranho?! Vida é vida! Não há outra explicação. E há tanto vida por aí, tanta beleza.... Um dia escrevi sobre a cidade e seus tons pastel deixados pelo inverno: “Se tivessem meus olhos saberiam...” De onde obtive tais olhos? De alguma outra vida essa mesma amiga me falou. Ela se enterneceu de meu sofrimento de Julieta...Ri um pouco e lembrei do poema:”o poeta é um fingidor...” A vida é isso, driblar os sentimentos no sentido de que eles, ou aqueles que não devem perdurar, nos esqueçam e nos mostrem o caminho do céu!
Hoje assisti novamente a Romeu e Julieta. Menos sofrido do que o outro dia, mas intenso! Vem-me a mesma sensação de ter vivido aquelas cenas. Não a mesma história, mas o lugar onde foi filmado.
No caminho de volta da escola, noite, o vento espesso e húmido das últimas chuvas, o ar frio que vinha do Norte me transcendeu uma época remota e quase pude ver onde vivi há muitos séculos. Tenho certeza de outras vidas e “quando penso em alguém”, como diz a música, “só penso em você”, meu caro! Não há mais nenhuma outra explicação cabível! Será sonho?
Sou o intervalo entre alguém e alguma coisa...
Eu deveria me chamar assim... E quando eu descanso do trabalho, vem a tremenda sensação de se não ter nada a fazer. Tudo isso é o máximo. É quando eu penso nas poesias que eu poderia escrever no caminho de volta do trabalho.
Hoje olhei o céu. As nuvens espessas, brancas, feito plumas brancas e levemente tingidas de cinza... mas aquele cinza que dá gosto, o gosto do descanso...talvez de um descaso. Era o cinza do nada, meio rosa! Se me entendem. Entremeados de pausas de azul, como se nos deixasse ver algo além do arco-íris, ou daquelas frases feitas de que tanto os adolescentes gostam de escrever em seus caderninhos de perguntas. Acho que lá está guardada a felicidade suprema. Eu ainda não criei asas reais, mas o meu efêmero me leva até essa tal felicidade que todos perseguem...
Não tenho casa, não tenho carro, tenho o meu sonho de carregar minha bolsa pesada, cheia de tantos poemas que ainda não li que comprei por aí em alguma livraria. Tenho mais experiência de escrever o observar da vida, sei que me faltam conteúdos, talvez palavras belas ou preciosas. No entanto, uma amiga de muito longe disse que consigo comunicar tanto sentimento nas minhas palavras simples. É isso, eu busco o simples. Deve ser estilo, o que aprumamos durante a vida toda para nos tornarmos eternos.
Hoje percebi que tentei não deixar minhas linhas aprumadas. Tenho aquela maninha quase “TOC” de deixar meus escritos todos ”justificados” nas margens... rs! Manias perfeccionistas, herdadas de mãe sofredora, de espírito aparado e inaceitável.
Viver é isso, aceitar o que encontramos.
E o que encontramos são pessoas e pessoas... e muito mais pessoas. A boa parte delas esqueceu a que vieram! Estranho?! Vida é vida! Não há outra explicação. E há tanto vida por aí, tanta beleza.... Um dia escrevi sobre a cidade e seus tons pastel deixados pelo inverno: “Se tivessem meus olhos saberiam...” De onde obtive tais olhos? De alguma outra vida essa mesma amiga me falou. Ela se enterneceu de meu sofrimento de Julieta...Ri um pouco e lembrei do poema:”o poeta é um fingidor...” A vida é isso, driblar os sentimentos no sentido de que eles, ou aqueles que não devem perdurar, nos esqueçam e nos mostrem o caminho do céu!
Hoje assisti novamente a Romeu e Julieta. Menos sofrido do que o outro dia, mas intenso! Vem-me a mesma sensação de ter vivido aquelas cenas. Não a mesma história, mas o lugar onde foi filmado.
No caminho de volta da escola, noite, o vento espesso e húmido das últimas chuvas, o ar frio que vinha do Norte me transcendeu uma época remota e quase pude ver onde vivi há muitos séculos. Tenho certeza de outras vidas e “quando penso em alguém”, como diz a música, “só penso em você”, meu caro! Não há mais nenhuma outra explicação cabível! Será sonho?