domingo, 11 de novembro de 2007

A resposta... eu já sabia...rs!

Corujão responde...


Ei (como diria um nato capixaba), Julieta!

Como nos afastam os espaços,quanto nos une o amor...Meu conserto é um desconserto, um desmanche de mim mesmo e fragmentos roubados de mim por mim mesmo....o tempo parece um lesmo de uma lesma rapidez ou passa um ano como se fosse um mês ou semana seja lá, seja aqui, seja ai, como for, parte de mim está sempre com você! Andei tentando rolar a pedra do tempo, sabe, para trás, recuperar, reviver, mas a chave, a alavanca quem sabe se é ou ficou para trás, então me perco no espaço dentro do tempo desolado querendo você, não posso querer, querer, o que é quem querer? Você aqui em meu peito, e no verde, na vida você aí, eu aí, dentro de você, nós dois sendo, sendo, indo, nesse carrossel de estações o nosso amor nunca findo, oculto até florir feito ipê... ´
Teu mundo, o cinza com o gosto do descanso,as pausas azuis e a grande sorte de sermos perseguidos pela felicidade que todos perseguem noutro mundo, ns buscamos palavras simples em textos desalinhados de arial ou verdana.
Às vezes somos paineiras numa república das bananas jogando sementes imensas no vento entre troncos espinhentos, sementes imensas que voam levadas por projetos de travesseiros que as folhas sonharam com as brisas e acordaram flores rosas e roxinhas como mergulhar em teu corpo e acordar sonhando que esse outro mundo, tão nosso, é eterno, terno, terno, sem espinho nem fogo no mato, pura clareira, mas ao redor encontramos pessoas e pessoas e aceitamos acordar de um sonho dentro de outro já não mais tão nosso como efeito de algum veneno shakespeareano emboticado para nos fazer poetas ascéticos mundanos de terra, ar, água e o fogo dos amantes.