segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Longe amor

O amor sorrateiro bate a porta.
Não se despede.
Voa apressado pra terras longínquas
De céu cor-de-rosa.

No caminho,
bebe água limpa de fontes
sombreadas pela vegetação.
Colore paisagens,
fluindo nuances gazeadas no horizonte.

Não socorre o sofrimento nascido.
Não olha para trás.
Não baterá à porta do arrependimento.
Brota como água do chão
procurando morada,
Acomoda novamente o corpo
nos percalços do caminho.