domingo, 9 de setembro de 2007

Sobre a solidão e o tempo...

Solidão,
feito noite sem Lua no céu.
O vento anda sertanejando as ramagens
das encostas,
faz tudo que mato secar.

No poste,
um fiapo de luz empoeirado
adentra o resto da noite escura.
Uma porteira fechada para o nada.
As pastagens recolhem um Ipê atordoado,
florido
intenso.

O cheiro acre do mato que queima
devagar.
Até do cheiro desse mato ando gostando.
Tanto...

A turma animada do Pedraum...

Hoje o Pedro está aqui... Já saiu pra passear com os amigos.... aproveitando os últimos momentos do feriado. Eu digo sempre pra ele: "aproveita mesmo, aproveita, logo a vida vira uma chatice, vc vira um homem de negócios, tem obrigação de ser gente grande, ser eficiente, competente em sua profissão e etc e tal...

Pena que a vida passa tão depressa, eu mesma vou fazer 47 anos daqui a alguns meses!

A turma aí acima, eu vi praticamente todos crescerem... foram amigos de escola, com exceção de uns dois que passaram a fazer parte deles! Terminaram o terceiro ano e cada um foi pra um canto, mas ainda se encontram pra tomar umas e fazer churrasco.

Eu vivo pensando "até quando..." Tudo deveria ser pra sempre, a vida deveria estar e ficar exatamente como nas fotografias - o instante eternizado.