domingo, 28 de fevereiro de 2010

Poema meio bíblico

Eu que sou poeta
amigo das luzes foscas
da neblina
do arvoredo
sofro de amor doentio
fumo um cigarro
agarro-me à bebida
aquela que sofrida vim pedindo de bar em bar,
de caminho a caminho.

Vi ao longe uma luz,
não era um anjo,
estrelas não eram!
Não era socorro,
não era ao menos a solidão
que beira o cais
c'os navio de longe,
os marujos,os viajantes, os negros sobas.

Abri a janela do solário
a neblina cai fina
zune fino, trazendo fantasmas:
você não é jovem,
não é mais criança!
Quando chegara a ser menino,
fazia coisas de menino.
Agora que já não é mais menino,
faças o que é de adulto....
faças coisa de adulto!
Mas ainda me sobra o amor,
aquele que vem sorrateiro, sem eu esperar.
E daí que sou velho,
que discuto pertinências de adulto?

"Porque agora vemos como em  espelho?
obscuramente,
então veremos face a face?
Agora conheço em parte, 
ou então conhecerei como também sou conhecido?

Inda bem que agora  permanece a fé, a esperança e o Amor
 - estes três:
porém o maior deste é o
Amor!

(esse poema foi escrito pro Zé, este aí de baixo, de blusa xadrez em vermelho)!)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Quem não gosta de um carinho?!...