sexta-feira, 4 de julho de 2008

... a caminho do céu! 2


Varrendo o quintal
E o que sobeja da água fresca.

O cheiro resinado do lodo,
Os cacos secos dos líquens caídos das árvores.
É inverno e o céu azul por essas bandas
Ecoa espaços de faz-de-conta.

A mente flui.
Vai buscar pensamento longe
No amontoado de nuvens brancas.

Ao lado da página,
A cachorra brinca com o verme que saí do cimento quente.
Cutuca, raspa as unhas, geme.

Olho para o azul do céu,
Respiro o ar guardado do lado do jardim,
Ar fresco, profundo, quente.
E o pensamento busca longe...

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