And.... tenha a certeza que não deixarei que o riacho fuja e leve nossos sonhos,
nossos rostos infantis, nossas nuvens e pedras...
O Riacho
Me pergunto se este é o riacho
Que nos viu brincar na infância
Se esses rostos
Que ainda sorriem de seu leito de pedras,
São as crianças que éramos então.
Se esta água fresca e agradável
Que hoje se junta e escorre entre meus dedos,
A que nos refrescou os pés descalços,
E nos colocou a roupa no corpo.
Me pergunto se essa pedra lisa,
Que ainda pula e pula e pula,
Sobre as tranqüilas águas do riacho,
Ainda procura respostas
Para nossas charadas infantis.
Se esses gigantes brancos feitos de nuvens
São aqueles aos quais tentávamos dar nomes
Quando deitados na grama alta
Não sabíamos o que fazer com nossos corpos.
Te proponho regressar ao nosso riacho,
Ali depositar as lágrimas
De nossos adultos transcursos,
Talvez acertar aquela charada,
E nos encher de todas as respostas.
Me pergunto se este é o riacho
Que nos viu brincar na infância
Se esses rostos
Que ainda sorriem de seu leito de pedras,
São as crianças que éramos então.
Se esta água fresca e agradável
Que hoje se junta e escorre entre meus dedos,
A que nos refrescou os pés descalços,
E nos colocou a roupa no corpo.
Me pergunto se essa pedra lisa,
Que ainda pula e pula e pula,
Sobre as tranqüilas águas do riacho,
Ainda procura respostas
Para nossas charadas infantis.
Se esses gigantes brancos feitos de nuvens
São aqueles aos quais tentávamos dar nomes
Quando deitados na grama alta
Não sabíamos o que fazer com nossos corpos.
Te proponho regressar ao nosso riacho,
Ali depositar as lágrimas
De nossos adultos transcursos,
Talvez acertar aquela charada,
E nos encher de todas as respostas.
Mas, seja apressado, amor
Não deixe que o riacho fuja
Para o mar, longe de nós,
Levando consigo
Nossos rostos infantis,
Nossas nuvens e pedras,
Nossos sonhos,
Nossos pequenos corpos incapazes.
(Carlos Verdecia Poeta e Jonalista Cubano)
Não deixe que o riacho fuja
Para o mar, longe de nós,
Levando consigo
Nossos rostos infantis,
Nossas nuvens e pedras,
Nossos sonhos,
Nossos pequenos corpos incapazes.
(Carlos Verdecia Poeta e Jonalista Cubano)
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