domingo, 9 de setembro de 2007

Sobre a solidão e o tempo...

Solidão,
feito noite sem Lua no céu.
O vento anda sertanejando as ramagens
das encostas,
faz tudo que mato secar.

No poste,
um fiapo de luz empoeirado
adentra o resto da noite escura.
Uma porteira fechada para o nada.
As pastagens recolhem um Ipê atordoado,
florido
intenso.

O cheiro acre do mato que queima
devagar.
Até do cheiro desse mato ando gostando.
Tanto...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Quem não gosta de um carinho?!...